Sinopse

O espetáculo "FAVELA", com texto de Rômulo Rodrigues e direção de Marcio Vieira,  mostra uma abordagem bem diferente de tudo que já foi apresentado sobre o assunto Favela. Mostra que a violência é inegável dentro de uma comunidade, mas também que histórias comuns acontecem ali,  como em qualquer outro lugar, histórias engraçadas e comoventes que levam o público em questão de minutos a se encantar, sorrir, chorar e a questionar a vida. O grande mote do espetáculo é “ A VIDA É FEITA DE ESCOLHAS”. O que você quer da vida? Quais escolhas você fez ? Onde elas te levaram? Quais escolhas você fará?

Em tempos de pacificação de comunidades, onde a favela é o tema de muitas manchetes, e onde, na maioria das vezes, o tema é a violência, nada mais oportuno de se levar aos palcos, para todos os tipos de público, uma visão sem preconceito e mais abrangente dos moradores de uma favela.

Num grande elenco de 21 atores, temos uma mistura de atores de várias idades. Uma mistura de profissionais experientes com jovens talentos. Alguns deles conhecidos do grande público em trabalhos de sucesso na TV, como os atores Marcelo Batista, Leandro Santanna, Fabrício Santiago, Carla Cristina Cardoso, Cridemar Aquino, Gabriel Chadan e Ana Berttines além de uma eclética ficha técnica que traz o tom ideal a esse espetáculo e procura falar a jovens e adultos, contando histórias que vão divertir e comover a todos, garantindo assim que no final saiam do espetáculo tendo dado boas gargalhadas, se emocionado e principalmente se questionado sobre suas escolhas na vida.

Em Favela, ocorrem diversas histórias paralelas além da trama principal e os atores são todos protagonistas de seus próprios mundos. Há a história do pastor evangélico que se diz conservador de sua religião e demonstra extrema violência quando se sente ameaçado, o casal que se ama mas vive discutindo e brigando, a velha fofoqueira que sabe de todos os acontecimentos na comunidade, o rapaz que escolhe tornar-se traficante, a mãe que superprotege um filho distante e aterroriza o filho próximo com um amor difícil de ser compreendido, além de muita musicalidade e humor.

Durante a encenação, a platéia se reconhece no palco e reconhece pessoas próximas de suas vidas pois a peça não se distancia da realidade que se propõe.